Microagulhamento: quais os benefícios?
- Dra Taís Oliveira
- 20 de mar.
- 2 min de leitura
Já ouviu falar de microagulhamento? Já viu aqueles rolinhos cheios de agulha sendo passados no rosto de alguma pessoa? (Socorro!!)
Bem, vamos lá falar um pouco desse procedimento!

O microagulhamento consiste na realização de microperfurações na pele com o auxílio de finas agulhas metálicas. A técnica pode ser feita com o auxílio de rollers (mais comum), canetas elétricas e, mais recentemente, máquinas automatizadas.
A técnica mais comumente feita é a minimamente invasiva, na qual o procedimento é realizado apenas com creme anestésico, em consultório. Na técnica cirúrgica, que o dano é mais intenso e agressivo, o paciente é anestesiado em ambiente cirúrgico. Usualmente, a técnica minimamente invasiva oferece resultados após uma sequência de aplicações em intervalos regulares (comumente mensais), enquanto a técnica cirúrgica pode já oferecer resultados visíveis em apenas uma sessão. Mas, a indicação de qual técnica será feita depende muito do "problema" a ser resolvido e das habilidades técnicas do profissional.
As principais indicações do microagulhamento são: cicatrizes (especialmente as de acne), estrias, envelhecimento e flacidez da pele, calvície, melasma e drug delivery em geral (técnica que consiste em realizar o microagulhamento e posteriormente, aplicação de medicamentos e ativos diretamente na pele após a formação dos microfuros).
E quais os reais benefícios do procedimentos?

A técnica permite ativação das fibras de colágeno e elastina em camadas mais profundas da pele, através do dano causado pelas microagulhas e do processo inflamatório local gerado. Esse estímulo desencadeia um processo natural de regeneração, contribuindo para uma pele mais firme, elástica e rejuvenescida.
Então, todo mundo pode fazer?
O ideal é sempre passar por uma avaliação dermatológica antes, entender o que você deseja tratar e saber se você tem indicação para o procedimento. Algumas orientações básicas para quem já tem planejamento de realizar: a pele não deve estar bronzeada, não pode apresentar infecções locais e nem lesões suspeitas e/ou confirmadas de câncer da pele na área tratada ou nas proximidades. As demais orientações sempre são fornecidas previamente ao procedimento, em consulta.
Ah! Uma coisa que não posso deixar de mencionar aqui!
O tempo de recuperação varia conforme o dano realizado (profundidade e trauma produzido pelas agulhas), variando de 3 a 7 dias para a técnica minimamente invasiva a mais de 10 dias para a técnica cirúrgica. Em geral, o pós consiste em um inchaço leve a moderado e uma sensibilidade moderada nos locais tratados.
E ai, gostou de entender um pouco mais sobre esse procedimento?
Me conta aqui se você já fez, se deseja fazer ou se é um procedimento que jamais faria. Eu, particularmente, adoro os resultados, quando bem indicados! :)
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